27 de outubro de 2011

Na Roma antiga, a homossexualidade era praticada como algo normal. Era, na realidade, a verdadeira expressão do amor, uma vez que as mulheres eram consideradas seres muito inferiores para receber o amor de um homem. Homens amavam a outros homens, porque amavam o PODER. E restava às mulheres amar a outra mulheres. Hoje, o homossexualismo, que uma vez foi a expressão do amor, do poder e da masculinidade, é tratado como anormal. Isso nada mais é do que o reflexo de uma >sociedade paradoxal<, que se confunde ao longo dos tempos e se vê sempre acompanhada de uma p r e o c u p a ç ã o. Há sempre uma polêmica ou uma crítica; há sempre insatisfação; tempos de paz são raros, tempos de paz de espírito são raríssimos. alguém deve sempre ser perseguido. Na verdade, é uma sociedade que sofre de um DiStÚrBiO De PeRsOnAlIdAdE, vive em busca de respostas para perguntas que não são perguntas. São flechas envenenadas, que são atiradas a esmo, até atingirem um alvo. Daí, a contradição surge e tudo que era imaculado, e tudo que era virtude, vira PECADO.

10 de julho de 2011

Sigh

Não gosto de escrever sobre coisas polêmias, não me vejo como formadora de opinião. Gosto mais do lado sensível das palavras, não do lado assertivo. Não gosto de escrever histórias, não tem imaginação pra criar personagens, cenários e detalhes. Talvez eu goste de escrever sobre o cotidiano. Talvez. Se for inspirador o suficiente, ou se me dê uma ideia diferente. Gosto, na verdade, de descrever. Descrever sentimentos, elucidações, epifanias,vontades, conquistas, ideias, confusões, ... Não movo massas. Sou mais introspectiva que isso. Me descobri admiradora das coisas, das pessoas e das situações. Talvez eu goste de escrever sobre você, dependendo de como você me faça sentir. Abstração e complexidade são coisas que me atraem. Gosto de escrever a palavra pela palavra. Não precisa significar exatamente algo, mas precisa ser carregada de pensamentos inpensados, que surgem sem motivo e somem da mesma forma que apareceram: cachoeira de águas que caem com força e se perdem no rio; rio que ora está cheio, transbordando de ideias e injúrias, ora sereno, mas sempre correndo. Só sobram a memória e as letras no papel.

1 de abril de 2011

Provehito in altum


whatever you do, don't be afraid of the dark. i'm running round in circles, babe... A NEW DAY IS COMING AND I AM FINALLY FREE! a million little pieces i've stolen from you. we will fight to the death! ever imagine heart open and free? ON HIS FACE THERE'S A MAP OF THE WORLD. We're fading faster than the speed of light... time to go down in flame and i'm taking you closer to the edge. CRASH, CRASH, BURN, LET IT ALL BURN! COME, BREAK ME DOWN. Can you imagine a time when the truth ran free? T H I S I S W A R. in defense of our dreams... honest to god I will break your heart. IT'S TIME TO FORGET ABOUT THE PAST.it's a brave new world from the last to the first. this is a call to arms! i'm not running from you... WE WERE THE VICTIMS OF OURSELVES! run away... I' L L A T T A C K! ONE DAY MAYBE WE'LL MEET AGAIN... the age of man is over. There is a fire inside of this and a riot about to explode into flames. TIMETOGOTOWAR. I BELIEVE IN NOTHING, BUT THE BEATING OF OUR HEARTS. this hurricane's chasing us all underground.

The war is won.

24 de março de 2011

Sempre me achei diferente das outras pessoas. Sempre achei que possuía qualidades únicas, que me distinguiam dos outros, que faziam de mim um ser complexo e incompleto, porém em busca de algo maior. Muito dramática, crítica, melancólica às vezes, outrora carismática, inteligente nos assuntos que me interessavam, engraçada com quem eu gostava, curta e grossa com quem merecia.

No entanto, me redescobri normal. Descobri que não tenho nada de especial. Aquele lance de que "devemos amar a nós mesmos" porque cada um é "único" e "especial" à sua maneira, já que "Deus não comete erros". Não vejo mais fundamento nisso. Não me sinto alguém interessante, destacável. Vinte anos se passaram e o que eu conquistei? Carteira de motorista?! O que já aprendi? Inglês?!

Minha vida é tão cômoda e normal que às vezes páro e penso "eu nunca seria capaz de aprender a tocar piano, ou um violino, ou a me comunicar por LIBRAS, ou inventar algo inovador, ou então organizar um sistema político, surfar, aprender mandarim, ou sei lá, islandês, dirigir um filme, escrever um livro, cantar, pintar um quadro bonito, ...". Penso infinitas coisas que eu não seria capaz de fazer e que mesmo se eu quisesse, eu não conseguiria, porque dadas as proporções das coisas que aprendi em 20 anos, em mais 20 eu não faria nem meia metade do que eu gostaria! Ui...

Resumindo, tenho me sentido só mais uma pessoa nesse mundo de muitas³ pessoas, nesse mundo de muitas pessoas que não são nada e não querem ser nada, nesse mundo de muitas pessoas que não são nada e não querem ser nada e nunca nem serão nada. E isso me entristece. Porque o potencial é muito grande, mas a vontade, o tempo, a própria cultura que quero aprender também me sufoca, porque me obriga a fazer coisas que, se eu tivesse que escolher, não faria. É um tal de "você precisa estudar, terminar o ensino médio, fazer uma faculdade, trabalhar, namorar, comprar uma casa, casar, pagar contas, ter filhos" filhos que serão mais pessoas em um mundo de muitas pessoas, que nunca serão nada.

12 de março de 2011

I believe in nothing, not the end and not the start;
I believe in nothing, not the earth and not the stars;
I believe in nothing, not the day and not the dark;
I believe in nothing, but the beating of our hearts;
I believe in nothing, one hundred suns until we part;
I believe in nothing, not in satan, not in god;
I believe in nothing, not in peace and not in war;
I believe in nothing, but the truth of who we are.

30 Seconds to Mars