De quando eu era criança. De quando a família era unida e eu brincava de pique-esconde. De quando eu ainda não tinha meus próprios problemas e os adultos achavam graça das minha caretas. De quando a realidade não vinha à tona, porque o meu mundo se resumia a cuidar de bonecas e assistir desenhos divertidos na TV. Não se trata de não ter responsabilidades; eu sinto é a falta da inocência, de chorar porque havia machucado o joelho e não o coração, de vestir o que minha mãe achasse que fosse bonitinho, de sentir medo do escuro e não de outras pessoas, de sair correndo, fugindo do 'pega', em vez de fugir dos problemas... Sinto falta de quando as coisas eram simples. Crescer não é ruim, só é difícil demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário